Cordel “ECCOS conta um tiquim de São João, visse” (Profª Fernanda Carolina Gualda e Claudia Maldanis)

Nessa festa junina,
a cultura tá preservada,
com sotaque e poesia,
pela arte apresentada,
traduzida em cordel,
tudo para elevar,
a riqueza e tradição,
da cultura popular.
 

Vou Contar nesse Cordel
Dá gosto de relatar
Sobre a festa junina
Que é bastante popular
Na Europa ela surgiu
De lá veio pro Brasil
Para aqui se consagrar.
 

No Nordeste brasileiro
Virou mesmo tradição
Ficando cada vez mais forte
Ganhou nova versão
E de uma festa pagã
Foi transformada em Cristã
Em louvor a São João
 
 
 
Pra animar a nossa festa,
temos a ilustre presença,
de um grupo arretado,
que vem marcando presença,
com a zabumba e o triângulo,
com a sanfona e o coração,
e o cantor Cláudio do Vale,
interpretando o São João!
 

“Sambalelê” (Berçário) 


São João, arrasta-pé:
Forró, fogueira, baião…
Xote, xaxado, quadrilha…
Foguete, bomba e baião…
Caruaru-Campina Grande:
São João bom é no sertão
 
E pra começar a festança
O B2 e B3 vai chegar,
A ciranda tá bem ensaiada,
dá gosto de ver dançar,
Todo mundo preparado,
ninguém fica de fora não:
o ECCOS conta pra gente
um tiquim do São João


“Jacaré Poiô” (Infantil 1)
 
 
Pular fogueira, dançar:
Chuva de ouro e rojão…
Sortilégio e buscapé:
É bela a celebração…
Fogos de lágrimas no céu:
Nas noitadas de São João…
 
E pra aumentar a alegria,
agora quem vai chegar,
é a turma do Infantil I,
com o tradicional cacuriá,
dança típica nordestina,
do estado no Maranhão,
cheia de alegria e energia,
e de muita animação!


 “Quadrilha” (Infantil 2 e 3)
 
E se dançando a gente brinca,
E se brincando se diverte,
A música e tudo que a envolve,
Toca na gente e a gente não esquece,
Mesmo quando o tempo passa,
Mesmo quando a gente cresce.
 
E pra animar esse arraiá,
O Infantil 2 e 3 se preparou,
Se divertiu, se entregou,
E nos ensaios caprichou,
E uma quadrilha arretada,
Essa turminha preparou.

“Ciranda de Pernambuco” (1º ANO)
 
E hoje no ECCOS é festa,
Casa cheia, animação,
E aqui nesta festança,
Diversidade não falta não,
Agora vem os primeiros anos,
Cirandando o coração,
bora ouvir logo essa dança,
Viva, viva São João!!
 
“Sebastiana” (2º ano Manhã)
 
Seja com os fogos no céu,
Com a alegria do pavilhão,
Com a fogueira no terreiro
A festa de São João
Retrata o nosso Nordeste
E toda sua tradição
 
 
E agora o côco de roda,
chega forte e animado,
esse ritmo tradicional
do nosso Nordeste arretado,
foi o Jackson do Pandeiro,
seu maior divulgador,
e agora o 2º ano manhã,
vem mostrar o que preparou.
 
 
“Forró no Escuro” (2º ano Tarde)
 
Chegou o São João,
A época que a alegria,
Se espalha na região,
No Rio Grande do Norte,
Não deu nem pro Lampião
As chuvas de bala,
Viraram lenda e tradição.
 

Pernambuco é forró,
Xaxado e Gonzagão,
E o 2º ano da tarde,
Não  fica de fora não!
Vêm trazendo um tiquim,
Desse ritmo vexado,
Com o Forró no Escuro,
Ninguém vai ficar parado.
 
“Mulher Rendeira” (3º ano Manhã)
 
O Nordeste brasileiro
Pela seca, castigado
Não se dobra às intempéries
Nem se sente injustiçado
Ao contrário, mantém viva
A riqueza que cultiva
Nos anais de cada estado
 
Neste pedaço de chão
A alegria predomina
Nos festejos populares
Que a tradição ensina
A deixar a chama acesa
Irradiando a beleza
Da cultura nordestina
 
Tem forró  e tem baião,
Tem ciranda no São João,
Tem quadrilha e cacuriá,
côco de roda não dá pra faltá,
E o terceiro ano manhã,
Com um xaxado de primeira,
Eita música arretada,
Solta aí Mulher Rendeira!
 
 
“Cordel encenado e Boi-Bumbá” (3º ano Tarde)
 
Boi da orquestra e de Ilha,
Boi da Baixada e  Zabumba,
Boi de Costa e de Mão,
Bumba meu boi é tradição!
Mais uma jóia do Sertão!
Brincadeira junina,
Da cultura Nordestina.
 
 Eita brincadeira da peste,
Nascida lá no Maranhão,
todo mundo se diverte,
ela é pura tradição,
E pra cordelar e dançar,
Chamo aqui o 3º ano tarde,
Bora logo começar
 
“Isso aqui está bom demais” (4º ano Manhã)
 
Hoje acordei saudoso
Do nobre Rei do Baião
Que tanto alegrou o povo
Da cidade e do Sertão
Luiz Gonzaga é o seu nome
E o apelido é Gonzagão
 
Gonzagão nobre poeta
Da cultura popular
No Brasil de Norte a Sul
Fez sua estrela brilhar
Cantando Xote e Baião
Fez a sanfona falar
 
E pra próxima atração,
vem ai  um bom baião,
que tanto traz alegria,
pro povo lá do sertão,
com o quarto ano manhã,
alegria não vai faltar,
tem triângulo, tem zabumba
e a sanfona pra chorar.


 “Olha pro céu” (4º ano Tarde)
 
São João em minha infância
não tinha eletricidade
a luz era à luz da lua,
tinha “estrelicidade”
do São João de eu menino,
lembro e morro de saudade…
 
Essa festa tá marcada,
pela grande animação,
tem ritmo pra todo lado,
tem muita tradição
E neste espaço arretado
o quarto ano tarde
vem trazendo o baião
com a benção de Gonzagão
 
“Quadrilha” (5º ano)
 
Vista a camisa xadrez
Se puder vista um gibão
Escute um bom pé de serra
O forró de Gonzagão
Curtam os bacamarteiros
Escutem os violeiros
Viva a noite de São João!
 
 
A quadrilha é uma festa
Dançada no São João
Todo o povo é feliz
Arrastando o pé no chão
Durante o dia inteiro
Dentro e fora do salão
 
anarriê, anarriê,
vai começar o balancê
brincadeira começando
A grande roda vai girando
e o super quinto vai chegando
 
“Quadrilhão Maluco” (Fundamental 2)
 
São João do Nordeste é assim,
Cada canto uma tradição,
Alegria e forró no pé,
Desejando um Feliz São João
 
E encerrando esta festa animada
Vamos todos aplaudir.
A quadrilha maluca do Fund. 2
Que veio pra divertir!
 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 


 

ECCOS de Poesia

“A poesia não está nos versos, por vezes ela está no coração. É tamanha, a ponto de não caber nas palavras.”
Jorge Amado

Poesia, uma elaboração sofisticada da linguagem. A manipulação das palavras com intenções diversas, que revelam sentimentos profundos, a espontaneidade de uma ação, ressaltando a beleza da língua que se fala e que se escreve. EXPRESSAR uma visão da realidade ou, quem sabe, retratos do imaginário…

A poesia suscita olharmos para o que está escrito, tanto quanto para como está escrito. Esta relação nos permite interpretar um poema percebendo as escolhas intencionais dos poetas.

“Eu queria aprender o idioma das árvores.
Saber as canções do vento nas folhas da tarde.
Eu queria apalpar os perfumes do sol.”

Manoel de Barros
“Cantigas por um passarinho à toa” – Companhia das Letrinhas

O Projeto ECCOS de Poesia tem como intenção materializar a palavra de forma que ela habite o dia a dia do colégio, dando espaço para as questões, desejos, imaginação, e tantos outros aspectos do humano.

A oportunidade de fortalecimento da comunidade leitora, por meio de um vasto repertório do gênero poético, envolve crianças, adolescentes e adultos neste ambiente provocativo de reflexão sobre a linguagem.

A escola como produtora de cultura, organiza-se em torno deste universo literário e tem como foco o engajamento da comunidade como parte deste processo.


Seguindo a tradição em que poesias são declamadas em momentos especiais, o “Sarau em família ECCOS” é um dia para celebrar e enriquecer nosso universo cultural.

“Tanto em pintura, como em música e literatura, tantas vezes o que chamam de abstrato me parece figurativo de uma realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu.”

Clarice Lispector

Hoje é o “Dia Mundial do Meio Ambiente”. Você sabe o que acontece com o plástico que descartamos diariamente?

Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 5 de junho como o “Dia Mundial do Meio Ambiente” (WED – sigla de World Environment Day). A data se tornou a principal plataforma global para sensibilizar pessoas, organizações e países para a importância de proteger a natureza. Vários são os temas de grande relevância, quando lançamos um olhar para os processos que deterioram o planeta, impactando as condições de existência não só dos homens, mas de todos os seres que nele habitam.

O Colégio ECCOS elegeu a chamada “poluição plástica” como o tópico a ser abordado neste ano. Quando somos informados de que a presença de resíduos de plástico no meio ambiente atingiu, em termos mundiais, o montante de 8,3 bilhões de toneladas, sentimo-nos incapazes de imaginar a real dimensão deste fato. Esta quantidade parece incompreensível, e, de fato, ela o é. Mas ao traduzirmos esses números em referências mais “palpáveis”, certamente nos damos conta da gravidade da situação: a quantidade de lixo plástico que hoje contamina nosso planeta equivale a um bilhão de elefantes. Um estudo revelou que as 8 milhões de toneladas de  resíduos de plástico que anualmente vão parar nos oceanos equivale a cinco sacos de compra de lixo plástico para cada 30 cm de litoral (costas marítimas) à volta do mundo. A situação torna-se ainda mais dramática quando verificamos que o consumo de plástico tem duplicado a cada dez anos. Como se isso não bastasse, somente 9% de todo o plástico descartado é reciclado e 12% é queimado; mas 79% acumula-se nos aterros ou é descartado no ambiente;  grande parte de tudo isso acaba indo parar nos oceanos. Mantidas as atuais tendências, em 2050 teremos mais plástico do que peixes nos oceanos.

Como enfrentar o problema? Certamente esse não é um desafio somente para governos e empresas. É essencial promover a compreensão de que nenhuma solução é viável sem que as comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação à utilização do plástico e assim tornem-se aliados das causas ambientais. Há uma imensa tarefa educacional a ser cumprida!

Em consonância com sua missão e valores, e comprometido com as linhas de ação da Rede de Escolas Associadas da UNESCO (Rede PEA-UNESCO), da qual é membro, o Colégio ECCOS está lançando uma abordagem visando à conscientização dos nossos alunos sobre a questão da “poluição plástica”. Esta abordagem, além de abranger aspectos conceituais e análise de casos, terá sua culminância no desafio aos alunos, para que reflitam sobre que comportamentos existentes no cotidiano escolar podem ser modificados de forma a colaborar no combate à “poluição plástica”, propondo soluções que, após discussão e escolha, serão efetivamente implementadas.  Também, objetivando colocar em destaque o tema “reciclagem”, realizaremos uma exposição de trabalhos da artista/artesã Rejane Aleixo, produzidos a partir de sucata, incluindo objetos de plástico. Além disso, Rejane ministrará oficinas nas aulas de artes, desenvolvendo com nossos alunos trabalhos com sucata de plástico, que serão parte relevante da ambientação e decoração de nossa festa junina, que acontecerá no dia 29 de junho.

Veja agora o depoimento do engenheiro António Guterres, Secretário Geral da ONU: